"FLASH INTERVIEW" A RUI SILVA
"FLASH INTERVIEW" A RUI SILVA
Ups, mete gelo
— com Rui Silva.
Ficha do jogador: https://www.facebook.com/upsmetegelo/videos/vl.354542828062150/421203041422062/?type=1&theater
1.
A
maioria dos laterais de hoje em dia surgiram devido a uma adaptação. No seu caso
isto também aconteceu ou é a sua posição natural?
Comecei
a minha formação no Lourosa como médio centro, depois quando fui para o F. C.
Porto, passado algum tempo pediram-me para jogar a lateral direito, eu aceitei,
e a partir daí fixei-me nessa posição, por isso de certa forma pode-se dizer
que é uma adaptação, embora já veja a posição como a minha posição natural.
Contudo quer na formação do F. C. Porto quer agora no Santa Clara já joguei
noutras posições. No F. C. Porto primeiramente como médio, mas também quando
necessário a lateral esquerdo. Nesta época, no Santa Clara, já fiz também um
jogo a lateral esquerdo. Apesar de ser lateral direito, é importante saber que
os treinadores confiam em mim também noutras posições, e sentir que tento
corresponder sempre com o que me é pedido.
2.
O Rui fez praticamente toda a formação ao serviço do FC Porto até que se
desvinculou com os “dragões” e assinou pela Santa Clara. Porque é que decidiu
mudar-se para os Açores?
Acima de
tudo porque gosto de desafios. No final da minha formação, surgiram vários
convites, alguns deles do estrangeiro, contudo eu sentia que primeiro deveria
dar os primeiros passos como profissional no meu país. As pessoas do Santa
Clara apresentaram-me um projecto interessante e senti que era um clube que me
daria todas as condições para continuar a evoluir como jogador e num contexto
competitivo muito interessante e exigente como é a 2ª Liga.
3. Como tem sido a sua adaptação aos Açores e o que gosta mais na ilha de São
Miguel?
A
adaptação tem sido excelente. É um sítio muito calmo, muito bonito, com uma
natureza incrível, e as pessoas receberam-me muito bem. As pessoas aqui na ilha
são muito calmas. Aliás, todo o ambiente é muito tranquilo.
4. Como
recorda esses tempos ao serviço dos “azuis e brancos” e qual foi para si o seu
melhor momento no clube?
Guardo
boas memórias sem dúvida, tive a oportunidade de crescer muito como homem e
jogador, e fazer grandes amizades. Contudo agora só penso no futuro, e em
continuar a evoluir cada vez mais, a cada treino, a cada jogo. Se tivesse que
destacar um grande momento ao serviço do F. C. Porto, elegeria sem dúvida o
título de campeão nacional de juniores. Foi uma sensação fantástica.
5. Sendo esta sua
primeira época como sénior, que
diferenças tem notado entre os campeonatos de formação e a II Liga?
A
maior diferença que tenho sentido entre uma competição e outra é a intensidade de jogo. É um futebol mais físico, com muita entrega,
muita agressividade. No meu caso, é um tipo de futebol que vejo como desafiante
e no qual sinto que me tenho conseguido adaptar bem.
É um
campeonato muito exigente, com equipas muito experientes.
6. Até a altura
já realizou cerca de 500 minutos com sénior. Quais são as suas verdadeiras
expetativas para esta temporada na Santa Clara?
Qualquer jogador o que quer é jogar e eu não sou diferente.
O meu objectivo passa por fazer o máximo possível de minutos para assim poder
evoluir cada vez mais como jogador e atingir outros patamares.
Quero poder dar o meu contributo à equipa, e ajudar a que o Santa Clara consiga
fazer um grande campeonato.
7. No
passado dia 15 de Agosto o Rui defrontou nos Açores o FC Porto. Quando se
defronta antigos colegas de equipa existem algumas picardias ou sentimentos
especiais?
Existe
sempre aquela picardia saudável quando se joga contra ex-colegas. Mas o futebol
é assim, um dia tanto podemos ser colegas de equipa como noutro dia
adversários, faz parte.
Eu limito-me a ser profissional, a fazer o meu trabalho o melhor que posso. Mas
é óbvio que há sempre um sentimento especial. Felizmente representei durante
muitos anos um grande clube em Portugal, mas não pretendo ficar por aqui. Sou
ambicioso e vou dar tudo para chegar o mais alto possível na minha carreira.
Trabalho todos os dias para isso.
8. Tanto
o Rui como o seu antigo colega do FC Porto Rúben Neves são naturais de Lourosa. Como tem visto a evolução do “novo” capitão do FC Porto?
É
verdade. Somos os dois naturais de Lourosa, e ambos representamos o Lusitânia
Lourosa. Fizemos muitas vezes a viagem juntos de Lourosa para o Porto.
O
Ruben sempre foi um grande jogador. Eu sou mais velho que ele um ano, mas o
Ruben quer no Porto quer na selecção sempre jogou num escalão acima da sua
idade.
Eu já
na altura sentia que o Ruben se viria a tornar um excelente jogador, mas
conseguir com a idade dele o que ele está a conseguir não é para qualquer um.
Estou muito feliz por ele, e espero que ele seja capitão do F. C. Porto por
muitos anos. Ele sem dúvida que merece.
9. O
que tem de especial a cidade Santa Maria da Feira para todos os anos surgirem
novos diamantes por lapidar naturais dessa cidade?
Se
calhar a cultura e educação que temos desde pequeninos. A necessidade de
vencer, o desejo de ter êxito na vida e uma cultura de trabalho e
responsabilidade.
10.
Sente que ao jogar na II Liga tem oportunidades suficientes para voltar a ser
chamado à seleção nacional?
Não
escondo que ao optar por prosseguir a minha carreira, em Portugal na II liga,
foi também em parte a pensar na selecção nacional. Sou internacional sub-17,
sub-18 e na época passada cheguei a integrar os trabalhos da selecção de
sub-19. Tenho consciência de que se fizer bem o meu trabalho no Santa Clara
como até aqui, as opções de ser chamado aumentam. Sinto que tenho estado bem
nos jogos que fiz até ao momento, e vou continuar a trabalhar para fazer cada
vez mais e melhor. Depois caberá ao seleccionador nacional, fazer as suas escolhas.
Sei que estão atentos ao meu trabalho, por isso o que tenho que fazer é
continuar a evoluir de jogo para jogo.
— com Rui Silva.
Ficha do jogador: https://www.facebook.com/upsmetegelo/videos/vl.354542828062150/421203041422062/?type=1&theater
Ficha do jogador: https://www.facebook.com/upsmetegelo/videos/vl.354542828062150/421203041422062/?type=1&theater
1.
A
maioria dos laterais de hoje em dia surgiram devido a uma adaptação. No seu caso
isto também aconteceu ou é a sua posição natural?
Comecei
a minha formação no Lourosa como médio centro, depois quando fui para o F. C.
Porto, passado algum tempo pediram-me para jogar a lateral direito, eu aceitei,
e a partir daí fixei-me nessa posição, por isso de certa forma pode-se dizer
que é uma adaptação, embora já veja a posição como a minha posição natural.
Contudo quer na formação do F. C. Porto quer agora no Santa Clara já joguei
noutras posições. No F. C. Porto primeiramente como médio, mas também quando
necessário a lateral esquerdo. Nesta época, no Santa Clara, já fiz também um
jogo a lateral esquerdo. Apesar de ser lateral direito, é importante saber que
os treinadores confiam em mim também noutras posições, e sentir que tento
corresponder sempre com o que me é pedido.
2.
O Rui fez praticamente toda a formação ao serviço do FC Porto até que se
desvinculou com os “dragões” e assinou pela Santa Clara. Porque é que decidiu
mudar-se para os Açores?
Acima de
tudo porque gosto de desafios. No final da minha formação, surgiram vários
convites, alguns deles do estrangeiro, contudo eu sentia que primeiro deveria
dar os primeiros passos como profissional no meu país. As pessoas do Santa
Clara apresentaram-me um projecto interessante e senti que era um clube que me
daria todas as condições para continuar a evoluir como jogador e num contexto
competitivo muito interessante e exigente como é a 2ª Liga.
3. Como tem sido a sua adaptação aos Açores e o que gosta mais na ilha de São Miguel?
A
adaptação tem sido excelente. É um sítio muito calmo, muito bonito, com uma
natureza incrível, e as pessoas receberam-me muito bem. As pessoas aqui na ilha
são muito calmas. Aliás, todo o ambiente é muito tranquilo.
4. Como
recorda esses tempos ao serviço dos “azuis e brancos” e qual foi para si o seu
melhor momento no clube?
Guardo
boas memórias sem dúvida, tive a oportunidade de crescer muito como homem e
jogador, e fazer grandes amizades. Contudo agora só penso no futuro, e em
continuar a evoluir cada vez mais, a cada treino, a cada jogo. Se tivesse que
destacar um grande momento ao serviço do F. C. Porto, elegeria sem dúvida o
título de campeão nacional de juniores. Foi uma sensação fantástica.
5. Sendo esta sua
primeira época como sénior, que
diferenças tem notado entre os campeonatos de formação e a II Liga?
A
maior diferença que tenho sentido entre uma competição e outra é a intensidade de jogo. É um futebol mais físico, com muita entrega,
muita agressividade. No meu caso, é um tipo de futebol que vejo como desafiante
e no qual sinto que me tenho conseguido adaptar bem.
É um
campeonato muito exigente, com equipas muito experientes.
6. Até a altura
já realizou cerca de 500 minutos com sénior. Quais são as suas verdadeiras
expetativas para esta temporada na Santa Clara?
Qualquer jogador o que quer é jogar e eu não sou diferente.
O meu objectivo passa por fazer o máximo possível de minutos para assim poder
evoluir cada vez mais como jogador e atingir outros patamares.
Quero poder dar o meu contributo à equipa, e ajudar a que o Santa Clara consiga fazer um grande campeonato.
Quero poder dar o meu contributo à equipa, e ajudar a que o Santa Clara consiga fazer um grande campeonato.
7. No
passado dia 15 de Agosto o Rui defrontou nos Açores o FC Porto. Quando se
defronta antigos colegas de equipa existem algumas picardias ou sentimentos
especiais?
Existe
sempre aquela picardia saudável quando se joga contra ex-colegas. Mas o futebol
é assim, um dia tanto podemos ser colegas de equipa como noutro dia
adversários, faz parte.
Eu limito-me a ser profissional, a fazer o meu trabalho o melhor que posso. Mas é óbvio que há sempre um sentimento especial. Felizmente representei durante muitos anos um grande clube em Portugal, mas não pretendo ficar por aqui. Sou ambicioso e vou dar tudo para chegar o mais alto possível na minha carreira. Trabalho todos os dias para isso.
Eu limito-me a ser profissional, a fazer o meu trabalho o melhor que posso. Mas é óbvio que há sempre um sentimento especial. Felizmente representei durante muitos anos um grande clube em Portugal, mas não pretendo ficar por aqui. Sou ambicioso e vou dar tudo para chegar o mais alto possível na minha carreira. Trabalho todos os dias para isso.
8. Tanto
o Rui como o seu antigo colega do FC Porto Rúben Neves são naturais de Lourosa. Como tem visto a evolução do “novo” capitão do FC Porto?
É
verdade. Somos os dois naturais de Lourosa, e ambos representamos o Lusitânia
Lourosa. Fizemos muitas vezes a viagem juntos de Lourosa para o Porto.
O
Ruben sempre foi um grande jogador. Eu sou mais velho que ele um ano, mas o
Ruben quer no Porto quer na selecção sempre jogou num escalão acima da sua
idade.
Eu já
na altura sentia que o Ruben se viria a tornar um excelente jogador, mas
conseguir com a idade dele o que ele está a conseguir não é para qualquer um.
Estou muito feliz por ele, e espero que ele seja capitão do F. C. Porto por
muitos anos. Ele sem dúvida que merece.
9. O
que tem de especial a cidade Santa Maria da Feira para todos os anos surgirem
novos diamantes por lapidar naturais dessa cidade?
Se
calhar a cultura e educação que temos desde pequeninos. A necessidade de
vencer, o desejo de ter êxito na vida e uma cultura de trabalho e
responsabilidade.
10.
Sente que ao jogar na II Liga tem oportunidades suficientes para voltar a ser
chamado à seleção nacional?
Não
escondo que ao optar por prosseguir a minha carreira, em Portugal na II liga,
foi também em parte a pensar na selecção nacional. Sou internacional sub-17,
sub-18 e na época passada cheguei a integrar os trabalhos da selecção de
sub-19. Tenho consciência de que se fizer bem o meu trabalho no Santa Clara
como até aqui, as opções de ser chamado aumentam. Sinto que tenho estado bem
nos jogos que fiz até ao momento, e vou continuar a trabalhar para fazer cada
vez mais e melhor. Depois caberá ao seleccionador nacional, fazer as suas escolhas.
Sei que estão atentos ao meu trabalho, por isso o que tenho que fazer é
continuar a evoluir de jogo para jogo.
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