Crónicas

CRÓNICA





Como é tradição no nosso País, o período Pascal é sempre muito procurado pelos mais variados Torneios de Futebol Jovem, onde no meio destes destaca-se o muito afamado Torneio Internacional da Pontinha. Tento ser sempre um espectador atento desta competição, pois sinto que nela se pode ver o que bem e de mal se faz no nosso País quanto à formação de jovens jogadores e fazendo uma comparação direta com o que algumas equipas Internacionais põe em prática.

Ano após ano começa-me a entristecer ver este Torneio e quem viu pelo menos como eu o jogo de apuramento do 3º e 4º lugar, bem como a final e trabalha ou se preocupa com o Futebol de Formação só pode estar neste momento tão assustado como eu!

Como todo o respeito que tenho por todos os Treinadores sejam eles quais forem, ou estejam onde estiverem, porque eu também sou um deles não posso ficar descansado quando vejo uma Final, onde supostamente estão as duas melhores equipas do Futebol Português a nível de Formação e dos 3 golos do jogo, estes 3 surgem de bola parada!!! Onde vejo um jogo sem um lance de um contra um, onde ambos os Guarda-Redes bateram sempre uma bola longa, onde as equipas jogavam na espectativa e depois vamos ver se uma bola rápida e os Jogadores da frente conseguem fazer qualquer coisa, como já não bastasse ainda oiço ambos os Treinadores falarem de um excelente jogo a nível tático. Uma bela declaração de Treinadores e um facto que seria muito bonito de se ouvir num jogo de Liga dos Campeões, não numa final de uma festa de futebol Jovem. A meio do jogo dei por mim a pensar o que estaria o Sr. Aurélio Pereira a pensar na bancada que antes do jogo ao ser entrevistado pediu para que fosse uma final onde se pudesse assistir a um jogo de qualidade com vários rasgos de criatividade individual pelo meio, o que não aconteceu e estamos a falar das melhores equipas do País. Para onde caminhamos nós? É muito bom ser o Treinador vencedor do principal ou mais famoso Torneio do País, mas não será melhor ser o Treinador do futuro melhor Jogador do País ou do Mundo? Neste jogo explica-se um bocado esta média de Idades recente da Seleção e até se pede a estes “velhinhos” que durem muito, porque o Futuro salvo raras exceções não me parece muito risonho.

Já no jogo anterior de 3º e 4º lugar pude assistir ao melhor bocado do dia que foi uma equipa do Depor, que por sinal era 1 ano mais nova, proporcionar um excelente nível de jogo, com uma equipa e jogadores a procurarem proporcionar um espetáculo de qualidade, ao ritmo das declarações geniais do seu Treinador antes deste jogo, que disse que queria apenas ver uma excelente performance dos seu miúdos e que estes se divertem-se, referindo mesmo “Ganhar por 2 ou perder por 3 é insignificante nestas idades” que belas palavras que contrastam com as do seu adversário onde dizia e passo a citar “O objetivo é o mesmo de sempre…. Ganhar!!!” .


Talvez por esta mentalidade uns têm um Isco, um De Gea, um Morata, até mesmo um Oliver, por entre outros e nós? Nós temos as taças dos meninos de 12 anos ou 13 anos, sim porque as taças é que importam nestas idades.



CRÓNICA

Nos últimos anos sempre que oiço as falarem de Futebol e de quem é o melhor do Mundo, o melhor do Ano, da Década e do Século, penso o porquê disto. Nos últimos anos a Imprensa leva o futebol pelo caminho das individualidades e rivalidades e nós adeptos e apaixonados pelo jogo vamos atrás desta onda eficaz e conveniente para os Senhores que fazem diariamente manchetes para vender, porque todas estas conversas e rivalidades levam a que haja uma maior venda e procura de vídeos mínimos e campanhas de quem dá mais abraços ou menos às crianças que estão no túnel de acesso aos balneários. Com isto pergunto, será que é isto o Futebol?

Uns dizem, hoje em dia, que o que difere o melhor jogador está nos números, aliás até o próprio Cristiano Ronaldo já fala disto. Eu pessoalmente discordo! No meu olhar de Treinador os números estão implícitos, pois preciso deles para “viver” mas como adepto e apaixonado pelo jogo será tanto assim?

Na semana passada ao ver o jogo entre Barcelona e Manchester City era impossível ficar-se indiferente ao que Messi fazia no campo ao ponto de na Bancada estar outro génio do Futebol chamado Guardiola, viram as suas expressões? Uns dizem que ele não o pode fazer, pois é profissional de outro clube, sim é verdade e então? Não será antes um apaixonado por Futebol, quantos de nós fizeram o mesmo? E Será que dá para controlar? Ainda para mais estando em pleno Estádio.

Façamos o seguinte exercício… Quando vão ao youtube e colocam um simples vídeo de futebol, o que procuram? Maior número de golos num jogo, ou os melhores golos do ano? O jogador que marca quatro num jogo, ou as pedaladas de Neymar e Hazard que humilham os adversários? Os números de Ronaldo, ou por exemplo a “revienga” que este fez a Ashley Cole ainda no Manchester United? Quando se lembram de Ronaldinho, Maradona ou Zidane, vão ver o histórico de prémios individuais e os números ou as imagens que nos faziam sonhar e delirar ao ver um jogo destes?

Será que este jogo que nós amamos merece ser retratado e recordado como um programa de computador ou uma análise económica, ou devemos sim recordar e sentir saudade daqueles génios que estando a jogar a 5000 KM da nossa casa e que os vemos numa televisão nos conseguem colocar dentro desta e pensar como ele faz isto? O que fará a seguir? Pois, eu não olho para Iniesta à procura de 2 golos num jogo, ou de 5 remates à barra, eu desfruto daquela magia natural que ele proporciona. Viciado como sou de futebol e sinceramente não me recordo ao certo de quantas Bolas de Ouro terá vencido Ronaldo o fenómeno, mas lembro-me de um “elástico” que ele fez na linha lateral ao serviço do Inter, ou das suas arrancadas dignas de um Fórmula 1.

A genialidade consiste em momentos, não em números ou troféus. 

Autor: CP




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A partida começou ainda antes do apito inicial. Na semana que antecedeu o jogo, Bruno de Carvalho terminou com o blackout no Sporting, enaltecendo a sua confiança em Marco Silva. A Argélia foi eliminada da CAN, mas Islam Slimani não se encontrou em condições de jogar frente ao Benfica, clube que se viu privado do seu maior criativo, Nico Gaitán, mas também de um guarda-redes de topo mundial, JúlioCésar. Na altura de escolher os onzes, os leões alinharam com a equipa esperada. Já Jorge Jesus optou por fazer uma modificação que fazia prever os objetivos do Benfica em Alvalade, com a entrada de André Almeida no esquema tático. Um médio habituado a tarefas defensivas entrava diretamente para o centro do terreno.

O encontro começou e as equipas desde cedo se encaixaram taticamente. A única vaga de perigo parecia estar no lado esquerdo da defesa encarnada, com Eliseu (e Ola John, mais à frente). Os leões investiram grande parte dos seus ataques nesta zona, colocando a bola em André Carrillo, que colocou muitas dificuldades ao internacional português. Esta ala esquerda, aliás, também esteve muito apagada no capítulo ofensivo. A primeira parte terminou, no entanto, com uma superioridade iminente do Sporting, mas que se traduziu muito pela posse de bola e pouco por oportunidades de golo.

A segunda parte trouxe um jogo parecido, com o Benfica à procura de segurar o empate e a equipa da casa a lutar por três pontos preciosos nas contas do título. Carrillo teve a melhor oportunidade do jogo (que não deu golo) quando cabeceou forte para uma grande defesa de Artur. Os encarnados sustinham o resultado sem grandes problemas, fruto das boas exibições de Luisão, Jardel, Maxi Pereira ou André Almeida, no capítulo defensivo. Samaris esteve genial, mas viria a ser ele a assistir João Mário que, após falhar o remate, viu a bola sobrar para Jefferson que colocou Alvalade num estado eufórico, como não se via há muito. Aos 88 minutos, aquele que tinha sido, talvez, o melhor em campo, era o grande culpado de um golo que parecia ser decisivo.

Mas a verdade é que a partida só acaba quando o árbitro apita. No meio dos festejos leoninos, Jonas apareceu na área e, numa jogada de insistência, obrigou Jefferson a cortar a bola, esta que viria a sobrar para Jardel que apareceu fora de marcação e em excelente posição para marcar. O central brasileiro não facilitou e o Benfica saiu de Alvalade com o empate, o resultado que Jorge Jesus queria desde o início e que acabou por conseguir, apesar das circunstâncias em que o conquistou. Há que referir ainda a grande exibição de William Carvalho, a fazer lembrar outros tempos. Que sirva de mote para que volte à sua melhor forma, o Sporting precisa, mas também o futebol português.

Com este resultado, o grande vencedor da jornada é o FC Porto, que se encontra agora a quatro pontos do primeiro lugar. Marco Silva não conseguiu a tão desejada sétima vitória consecutiva para o campeonato, pelo que continua a sete pontos do grande rival.

Autor: O Canto da Bola 






CRÓNICA 


Hoje, é dia de derby. Hoje, é dia de rivalidade, de garra, de crença e de suor. Uma rivalidade que parte de Lisboa para todo um país, para todo um mundo. Uma rivalidade com mais de cento e sete anos, mas também mais de cento e sete histórias. Um encontro que faz tremer o mais confiante, que faz chorar o mais contido. Que é falado semanas antes, mas é capaz de anular qualquer previsão. Que passou por Bento e Damas, que passou por Liedson e Cardozo. Que traz em noventa minutos, emoções que não se têm em todo um campeonato. Que já morou em vários campos, vários santuários. Que apenas pode ser sentido na sua totalidade por quem o vê ao vivo. ‘À antiga’. E antiga é precisamente o que esta partida é. Antiga, não desgastada. Porque a cada jogo que passa, a expetativa é grande e a ansiedade renova-se. E assim será, sempre. Aproxima-se mais um capítulo do duelo mais histórico do futebol português. O ducentésimo nonagésimo quarto, entre Sporting Clube de Portugal e Sport Lisboa e Benfica.
Alvalade é o palco, paixão a palavra. Hoje, é dia de derby.

Autor: O Canto da Bola





CRÓNICA
                                                                               
William onde estás tu?

A pergunta que se faz muito ultimamente no mundo leonino. William Carvalho na época passada foi o jogador em destaque no Sporting, aliás, arrisco-me a dizer que o jogador em destaque na liga portuguesa, este ano está à mercê de duras críticas a sua forma actual. Afinal o que se passa com o jovem português?

Podia-vos responder da forma mais simples, a desculpa que toda a gente arranjou: “William ao realizar uma época de sonho, estava convencido que iria dar o salto para o grande europeu, como tal não se sucedeu ficou descontente no Sporting”, bem … seria muito fácil, mas ainda bem que não partilho de tal opinião, mas então que realmente aconteceu com
  William?!                                                       


Com Leonardo Jardim, WC era o principal responsável pela fase de construção de jogo da equipa, quando não era ele, geralmente era bola para frente por parte de Rojo ou Maurício. Com Marco Silva isto já não acontece, os principais responsáveis pela construção de jogo são os centrais, que diga se de passagem, não está a resultar.

Como os centrais do Sporting não têm tido sucesso na sua missão, WC passou de um construtor de jogo, a recuperador de bolas, ou seja WC neste momento não tem grande margem de erro, pois os centrais do Sporting são da qualidade já conhecida e quanto a Adrien, não é famoso pela sua qualidade defensiva, WC não esta em baixo de forma, simplesmente está a fazer o trabalho que devia ser feito por 4 jogadores…

WC está a sofrer muito na pele o fraco rendimento defensivo do Sporting, e desta forma pode se estar a perder um grande talento luso, que joga numa posição que tanto faz falta a selecção das quinas, será que o mercado de inverno trará ajuda defensiva para WC ficar mais aliviado?

Dados: GoalPoint 

Autor: MC




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Mudança de Modelo é um clássico nos Clássicos

Quando se vê jogos por uns meros números que se representam numas estatísticas no final do jogo temos que saber olhar para o que se passou. O Porto tem mais ataques e mais remates é um facto, mas mais factual será que a equipa em desvantagem precise mais de marcar do que o seu oponente em vantagem no marcador, daí a minha naturalidade perante toda a conversa das estatísticas, que até levaram à publicação de uma foto nas redes sociais por parte de um jogador do Porto, ou até de argumento fácil na justificação esfarrapada do seu Treinador perante uma abordagem ao jogo errada da sua parte.

Se nos últimos anos tanta gente entendida, doutorada e até ligadas à nova ciência astronómica criada em Portugal chamada Futebol sempre se soube referir às más decisões de Jorge Jesus quando defrontava o seu maior rival alterava sempre o ADN, ou o Modelo de Jogo da sua equipa perante o referido adversário, parece que agora se inverteram os papéis e o resultado é o mesmo… derrota de quem muda tudo por causa de um jogo. Se no inicio da época estes mesmos catedráticos se referiam a Lopetegui como mais um da escola Espanhola, com uma posse de bola e um mastigar do jogo por vezes até aborrecido, onde se destacavam os números gigantes da posse de bola, tudo muda neste jogo, que denota-se largamente a intenção de sempre que a bola chegava à segunda fase de construção do Porto era imediatamente realizado um passe longo e directo para o espaço nas costas do Lateral e do Central do Benfica, ou seja algo que não era feito pelo Porto até à data. Pois bem, depois de uma equipa de posse passar a ser uma equipa de jogo directo e de transições mais rápidas invés de um processo tranquilo de circulação como de habitual, do outro lado estava uma equipa que foi humilde o suficiente para reconhecer o valor do adversário e mais importante ainda, saber como ganhar o jogo e nisto Lopetegui ajudou. Optando pelo seu jogo directo, apanhou um Benfica muito bem organizado defensivamente, com uma capacidade impressionante de identificar as zonas correctas para pressionar, apagando completamente do jogo os Extremos fantásticos do adversário e usando isto para os seus contra-ataques famosos, rápidos e altamente mortíferos.

Voltando às estatísticas, ficam as finais, 3 pontos para a melhor equipa em campo, numa vitória muito importante numa equipa que já se percebeu que está focada e bem focada na revalidação do título, abdicando até se for necessário da tal “nota artística”.


Autor: CP




CRÓNICA


De quem é a culpa?

Será o destino ou as ditas maldições que mais uma vez não permitiram que o Benfica comandado por Jorge Jesus pelo quinto ano consecutivo, ainda a decorrer passa-se aos “Oitavos” da “Champions”?

Nos últimos três anos, já contando com este, nunca o Benfica passou à próxima fase da Liga dos Campeões, nos dois anos anteriores a este o Benfica consegue atingir a Final da Liga Europa, a que a meu entender é um mal menor, já este ano e ainda a uma jornada do fim da fase de grupos, o Clube da Luz já está arredado da competição. O pior disto é que a meu ver o mal não fica por aqui!

Todos nós sabemos que para um clube Português neste momento ter sucesso na Liga dos Campeões é deveras difícil, quando falo em sucesso refiro-me ao vencer da competição, mas também me parece que quando um clube está inserido nesta, tem que estar para ter sucesso, ou então não faz sentido estar lá. Todos os anos disse e defendi que o atingir a Final da Liga Europa era um mal menor, pois se o Benfica lá esteve foi porque teve insucesso na “Champions” e isso nunca pode ser 100% positivo, o palmarés e o estatuto de clubes como o Benfica não são para estar todos os anos na Liga Europa, têm que estar onde estão os melhores dos outros Países também. Este ano mais penoso foi, porque quando se olha para o Grupo em que o Benfica esteve inserido é notório que existe um equilíbrio grande entre as equipas, mas também é notório que nenhuma das equipas que lá está representa tanto para o Futebol Mundial como o Benfica, por isso a minha pergunta é quem deve assustar quem? Numa altura do Futebol em que a componente financeira é tão importante mais ainda se justifica que os clubes queiram prosseguir nesta competição, porque os valores envolvidos são enormes, então o porque de Jorge Jesus ter admitido que a Champions não era um objectivo? Quando se assume um cargo no Benfica e em clubes deste nível os objectivos são simples e fáceis de entender, são ganhar contra todos os adversários com quem se tem que jogar, por isso a Champions tem que ser uma prioridade!

Será que Jorge Jesus quis outra vez a Liga Europa? Porque? Talvez para tentar chegar a mais uma final e talvez à Terceira, conquista-la para depois fazer o contrato da sua vida. Será assim tão grave ou disparatado o que estou a dizer? Quantos vezes já vimos Jorge Jesus por os seus interesses à frente dos do Clube? E agora de quem é a culpa? Talvez de quem trabalha com ele, ou talvez do destino, sim do malvado fado, porque nunca vi Jorge Jesus assumir mea culpa quanto mais a culpa toda nos falhanços enormes cometidos, por isso só pode ser do destino… ou então o mal é que tanta coisa boa feita, não apaga tanta coisa má que também aconteceu.


Autor: CP





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É como convém…

Qual a semelhança entre Neuer, Preud-Homme, Buffon, Van der Saar ou até Peter Schemeichel? Simples, são, ou foram Guarda-Redes de eleição, certamente figuram nos livros de História do melhores Guarda-Redes da história do futebol.

Agora pergunto, qual a diferença? Será difícil, ou quase impossível dizer com consenso de todos qual deles é o melhor, mas a grande diferença actualmente não está nas qualidades, está sim é nas conveniências do futebol moderno, ou mais precisamente de certos seres que trabalham neste mundo… Se perguntarem aos “Guardiões” da lista que coloquei em cima que já findaram as suas carreiras, porque nunca foram o melhor do mundo, eles dirão porque fui Guarda-Redes, eu também o sou e a história do futebol colocou este estigma, sobre aquela que é a posição mais importante do futebol na minha opinião, porque jogas sem avançado e metes um “falso” 9, jogas sem laterais, ou jogas sem Trinco, mas nunca podes jogar com “falso” Guarda-Redes, ou sem Guarda-Redes.

O que então aconteceu para que nas últimas semanas se começa-se a mudar este estigma, terá aparecido o melhor Guarda-Redes da História? Sinceramente, é fantástico mas ainda está a uns quilómetros de alguns nomes. Será que houve uma revolta e querem-se acabar com os estigmas e estereótipos no futebol? Não me parece… Então o que se passou? Talvez um Jogador que nasceu num país tão pequeno, mas que incomoda muita gente, continue a ser o Melhor do Mundo, peço desculpa, que erro, não contínua porque já é muito melhor que o que foi o melhor do mundo no ano transacto, que até foi ele próprio. Até pode não ser o melhor jogador, mas como ele diz “…o que contam são as estatísticas…” e aí acho que não há muito a discutir. Sinceramente, sou fã dos líderes da UEFA e da FIFA, porque possuem aquilo que para mim é mais importante num jogador de futebol, a criatividade, porque todos os anos criam algo que nos surpreende, como este ano não há Messi que se ponha ao lado, ou um Francês de segunda linha, arranja-se um romance digno de ser um “best seller” que fala sobre o tema que afinal os Guarda-Redes podem ser os melhores do mundo, só é pena que estes senhores deviam pedir imediatamente desculpa a todos os outros que foram censurados por este estigma ao longo das suas carreiras.

Se gostava de ver um Guarda-Redes a ser o melhor do Mundo? Era uma delícia para os meus olhos, principalmente por ser a minha posição, mas para quando? Talvez só para quando o Messi ou o Ronaldo deixarem… Gostava de aplaudir de pé o Monsieur Platini, por ter mais criatividade ainda do que tinha quando jogava.


Autor: CP 





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Maldita Legionella
Como vem sendo hábito de há largos anos para cá o nosso Futebol infelizmente, tem nos vindo a presentear com imensas lições de corrupção, ilegalidades, farsas, etc., acima de tudo acho que se caracteriza por ser pouco transparente trocando por miúdos. Pois bem, este Fim de Semana não foi excepção. Em vários campos vários assuntos que dão para longas conversas de café e nos escritórios, todas elas difíceis de acusar o verdadeiro culpado, porque em relação às arbitragens muitas vezes eu tento acreditar que não são erros premeditados, é apenas falta de qualidade ou capacidade, o que até pode ser mais grave, tendo em conta que alguns deles até “apitam” para a FIFA e são senhores tão importantes.
Mas gostaria destacar uma situação que aí é fácil saber os culpados, aliás, continuam a primar pela regularidade com que vêm praticando acções do género nos últimos anos, estou eu a referir-me ao pobre Tozé, que cometeu o erro grave de ser profissional e exemplar perante a Entidade que representa, esta poderia ser uma atitude admirável, de um Jovem, que assume e concretiza uma grande penalidade perante o clube do seu coração e que o formou… Pois até poderia ser uma nobre atitude, não estivéssemos nós a falar sobre um clube que domina um conjunto de feitiçarias que adoentaram Abdoulaye por mais que uma vez quando este estava cedido ao Vitória e tinha que jogar contra o clube que detêm o seu passe, ou a mesma feitiçaria que há uns 3 ou 4 anos atrás permitiu que Leandro Lima quando se encontrava no outro Vitória, o de Setúbal falhou duas grandes penalidades em pleno Estádio do Dragão, uma delas quase que entrou no Armazém da superfície comercial por de trás do respetivo Estádio, mas nesse dia não se ficou por aqui, pois como o falhar duas grandes penalidades não estava a resolver o jogo, o Guarda Redes do Setúbal de seu nome Bruno Vale, que quase diria que também este estava ligado ao F.C. Porto, faz uma feitiçaria qualquer e sofre também ele um golo um pouco estranho, ainda para mais quando falamos de alguém que chegou a estar no lote de convocados da sua Seleção.
A parte positiva da história é que nenhum destes feiticeiros pode dizer hoje que teve uma carreira de sucesso no clube que detinha os seus passes, o que me leva a recordar o exemplo de noutro clube Cedric e Adrien venceram uma Taça de Portugal contra o seu clube de coração e detentor dos seus direitos e hoje lá estão eles titulares pelo clube que derrotaram e a representar a sua Seleção, pois pode ser que por Tozé ter tido uma atitude idêntica o tal “aperto” no túnel (que mais uma vez passa em branco) terá sido para o felicitar de maneira apaixonante que fará parte do plantel da seguinte época.
A culpa é da maldita Legionella que não chegou de Vila Franca de Xira ao Estoril a tempo de este jovem talento sofrer também de uma feitiçaria de última hora.

Autor: CP 



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“Comigo não há Passado, nem Futuro mas sim um Presente”
É com grande honra, motivação e prazer acima de tudo que abraço esta fantástica oportunidade de poder escrever uma crónica semanal em parceria e sintonia com o Facebook Ups, mete gelo. Sobre mim pouco há a saber, de interessante apenas referir como todos vós que nos acompanham tenho uma paixão enorme pelo Futebol, essencialmente pelo jogo, daí também o desempenhar de funções nesta área, mas também por toda a atmosfera e ambiente que se vive em volta deste fenómeno. Pois bem, assim será, espero eu nos próximos tempos, o que dependerá acima de tudo da vossa Opinião e escrevo opinião com letra maiúscula, pois é o que pretendo neste espaço partilhar a minha opinião de forma respeitável e isenta, mas espero muito mais que haja uma partilha desse lado, pois isto é o que nos faz amar este Desporto e como Treinador nada é mais rico que uma boa discussão sobre Futebol.
Sobre a temática deste primeiro artigo, acho que nada mais interessante e actual que a segunda convocatória do novo Seleccionador Nacional, que além de na minha opinião ser uma convocatória equilibrada e com qualidade, penso que acima de tudo é fácil de notar que existe com este Seleccionador um método, ou uma filosofia, como queiram chamar, a seguir por ele e pelo seu Staff e penso que será correcto quando digo por todos nós, porque a Selecção é de todos nós.
Por mais jogos que veja todo ano, o que nunca são de mais, sou sincero ao ponto de dizer que talvez só 20% deles são de Selecções, e se forem 20% é porque acompanho o meu País, que tanto amo. Pois bem, quando eu olho para o formato das Selecções no Futebol, uma coisa para mim é clara, lá têm que estar os melhores para representar o País em questão, por mais que não seja a Selecção que pague o ordenado dos jogadores, nada pode ser mais prestigiante ou importante que a representação de um País, seja ela em que área ou Desporto for. Neste contexto dou os meus sinceros Parabéns a Fernando Santos, algo que não me surpreende, mas acho que agora é fácil de dizer que se vê que este Staff trabalha pela Selecção, pode se ver que vários jogadores que jogam nos mais diversos Países estão incluídos, ou pelo menos referenciados, não há elites, amigos ou grupos restritos, pelo menos até ao momento, há sim uma linha que está bem espelhada na frase que além de ser o título deste texto, é também na minha opinião a grande intervenção do Seleccionador na Conferência de Imprensa, bem como a grande linha de trabalho deste projecto. Claro que haverá sempre discordâncias, haverá sempre um adepto que quer este ou aquele, que há um no seu clube que lá tem que estar, mas Fernando Santos não tem medo de arriscar, ele quer a todas as convocatórias ter aqueles que ele acha os melhores e têm-no vindo a fazer, espero que continue. Porque revolucionar a pensar no futuro se ainda não temos um presente garantido? Porque olhar a Idade quando se deve olhar primeiro para as qualidades? Bosingwa, Ricardo Carvalho e Tiago não são jovens? Não, não são mas não têm mais que qualidade para estar lá? Quando olho para a convocatória vejo qualidade, vejo capacidade, vejo experiência, vejo juventude, vejo opções, mas acima de tudo vejo coerência e isso é um dos valores mais importantes a meu ver num Seleccionador ou num Treinador ser-se coerente e não é fácil, se será sempre assim só o futuro dirá.
Como Fernando Santos disse e como todos nós temos de pensar, “Eu quero é estar no França 2016!!”, por isso concordo que para um futuro de sucesso é necessária a construção de um presente que seja uma base sólida e acima de tudo esquecer-se o passado! Se está tudo bem? Se está tudo correcto? Ainda não sabemos, só o tal futuro nos dirá, mas eu confio e agrada-me este presente!

Autor: CP

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