"FLASH INTERVIEW" A JOÃO NOVAIS
Ups, mete gelo
— com João Novais
Ficha do Jogador: https://www.facebook.com/upsmetegelo/videos/vl.354542828062150/342742005934833/?type=1&theater
Ficha do Jogador: https://www.facebook.com/upsmetegelo/videos/vl.354542828062150/342742005934833/?type=1&theater
1. Para os adeptos que ainda não acompanham o
seu trabalho, como se caracteriza como futebolista?
Defino-me como um médio trabalhador que gosta
de ajudar a equipa tanto a atacar como a defender. Sempre que posso gosto de
rematar à baliza. Este ano já consegui fazer três golos, o que me deixa muito
satisfeito.
2. O João tem alguma alcunha no
“mundo do futebol”?
Não. Sou o João Novais.
3. O seu pai Abílio Novais também
foi futebolista profissional, o João até já passou pelo Porto e pelo Leixões,
seu atual clube, tal como ele. De que forma o seu pai influenciou a sua vida no
futebol?
É natural que tenha influenciado. Desde bebé
que vou a estádios de futebol e é natural que o bichinho tenha surgido. Também
como é natural, o meu pai tem acompanhado a minha carreira de perto e posso
dizer que é um dos meus maiores críticos. Dá-me conselhos muito importantes que
me têm ajudado muito a crescer como jogador.
4. O que pode retirar da sua passagem pelo FC Porto durante a sua formação?
Retiro coisas importantes de todos os clubes
que representei. Representar o FC Porto, como grande clube que é, é sempre um
orgulho para qualquer jogador. Estive lá três anos e foram tempos muito bons.
Não posso, no entanto, esquecer o Coimbrões, onde comecei a jogar, e o Leixões,
onde conclui a minha formação e onde me tornei sénior. De resto, é no Leixões
que tenho jogado mais épocas e estou muito satisfeito por representar este
clube histórico de Portugal. O Leixões também é um clube muito grande, apesar
de estar arredado dos grandes palcos. Mas, por tudo o que envolve o clube,
merece estar na principal divisão do futebol português.
5. No Padroense foi colega de vários jogadores que neste momento estão
a dar nas vistas em diferentes ligas, por exemplo o Tozé, o Fábio Martins, o
Lupeta, o Gazela, o Tiago Ferreira, entre outros. Como descreve este grupo e a
época que passou ao serviço deste clube?
Era um grupo muito bom, de grandes jogadores
e grandes companheiros. Não estranho nada que alguns deles estejam a dar nas
vistas, porque a equipa tinha muita qualidade. Realço que estávamos no
Padroense, mas a ligação real era ao FC Porto, que, na altura tinha um
protocolo com o Padroense.
6. Como vê a aposta dos jovens portugueses em Portugal?
Nos últimos anos têm-se intensificado a
aposta nos jovens portugueses, o que é bom. Mas acho que isso só se acentuou
porque os clubes têm dificuldades financeiras para ir contratar ao estrangeiro.
Há tantos bons jogadores em Portugal que não percebo por que se insistia tanto
nos estrangeiros. Parece que agora toda a gente acordou para esse facto, o que
é bom.
7. Como caracteriza o futebol na II divisão?
Na Segunda Liga, o futebol é muito
competitivo, talvez mais físico e mais exigente. As equipas são muito
equilibradas, o último poder ganhar ao primeiro e o campeonato é sempre
discutido até à última. Para os jovens, acho que é uma plataforma boa para se
entrar no mundo do futebol profissional.
8. O Leixões recebeu e venceu o Oliveirense por quatro bolas a uma, jogo a
contar para a jornada 36 do Campeonato. O João fez um golo de levantar todos os
adeptos do Estádio do Mar, como se sentiu ao ver o seu golo em todas as páginas
desportivas?
Naturalmente feliz. Marcar golos é sempre o
resultado do trabalho efetuado em campo, mas quando se marca golos tão bonitos
é óbvio que um jogador fica satisfeito. Já marquei outros de grande beleza, mas
este à Oliveirense terá sido um dos melhores.
9. Ultimamente tem sido apontado ao Vitória de Guimarães, gostava de
representar o clube minhoto?
Neste momento, o meu clube é o Leixões e a
minha única preocupação é ajudar o clube a atingir os seus objetivos. O futuro
está em aberto e logo se verá o que acontece.
10. Aos 21 anos, qual é o seu maior sonho como futebolista?
São os sonhos normais
de todos os jogadores: chegar à seleção, jogar na Liga dos Campeões, jogar um
Europeu ou um Mundial. Sei que são sonhos difíceis de concretizar, mas trabalho
sempre para que me aconteça o melhor e sonhar não custa.
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