Ups, mete gelo
— com Henri Antchouet.Ficha do Jogador: https://www.facebook.com/upsmetegelo/videos/vl.354542828062150/335649946644039/?type=1&theater
1. De onde surgiu o sonho de ser futebolista?
Nunca foi um sonho ser futebolista. Aconteceu por acaso, fui jogar com um amigo meu na rua e gostei. No dia a seguir fui tentar a minha sorte no FC 105. O meu treino nesse clube correu bem e depois disso foi tudo muito rápido até que cheguei à selecção.
2. Quais foram as principais dificuldades que teve no seu início de carreira no Gabão?
Uma grande dificuldade foi não ter equipamentos para poder treinar.
3. Como é que surgiu a oportunidade de jogar em Portugal? Nessa altura já conhecia o futebol português?
Foi o meu agente senhor Campos que me convidou a vir jogar a Portugal porque ele pensava que eu tinha futuro no futebol. Nessa altura não conhecia quase nada do futebol, só alguns nomes, como o Eusébio e Figo.
4. Representou vários clubes portugueses (Leixões, Belenenses, Estoril, entre outros) em diferentes alturas. É em Portugal que se sente em “casa”?
É verdade que tive uma grande sorte em poder representar vários clubes portugueses e também tive a sorte de ser muito bem recebido em todos os clubes que passei.
Matosinhos será sempre a minha casa, porque foi em Matosinhos que formei a minha cultura portuguesa, foi lá que aprendi a falar português. Matosinhos para mim foi onde a minha nova vida começou como homem e como jogador. Esta cidade é muito linda e sou muito feliz nela.
5. O Leixões continua até ao momento a primeira equipa a qualificar-se para a Taça UEFA estando na terceira divisão do seu país, tendo sido graças à Taça de Portugal em 2002, onde acabaria por perder a final contra o Sporting, no entanto este já estaria qualificado para a Liga dos Campeões. Como é que isto foi possível?
Éramos um grupo muito unido. O presidente Zé Manuel e o treinador Carvalhal foram 2 personalidades que levaram ao sucesso o Leixões nessa temporada. Neste grupo haviam jovens jogadores e jogadores com muita experiência no futebol português e isso complementava-nos como grupo. Foram anos de muitas emoções.
6. Esteve 3 épocas ao serviço do Churchill Brothers, clube indiano. Como caracteriza o futebol e os adeptos da Índia?
O campeonato indiano tem jogadores jovens com muito potencial mas está muito atrasado na formação do jovem. A Índia está a fazer um esforço para elevar o nível do campeonato.
Daqui a 10 anos, a Índia vai poder fazer negócios tal como a China, apesar do caminho estar atrasado pelos dirigentes indianos.
Os adeptos indianos são grandes fãs de futebol, em Goa, Kalkotta e Punne, os estádios estão sempre cheios.
7. Teve a oportunidade de jogar em imensos campeonatos. Qual foi a liga que o mais marcou pela positiva e a que o marcou pela negativa?
Sem dúvida o campeonato espanhol, para mim marcou muito pela maneira que dirigentes, adeptos e jornalistas vivem o futebol, também pelo profissionalismo que se vive no dia a dia.
8. Ao longo da sua carreira marcou imensos golos. Qual é o golo que certamente nunca esquecerá?
O meu último golo dos três golos que marquei ao Panathinaikos no dia 25 de Maio de 2007. Foi o meu primeiro hattrick.
9. Em 20 anos de carreira como futebolista profissional qual é o momento mais marcante que vivenciou?
O final da Taça de Portugal contra o Sporting, nunca vou esquecer a festa dos adeptos nas bancadas. Foi um dia especial.
10. Já pensou no que vai fazer depois de terminar a carreira como futebolista?
Tenho 35 anos e já tenho o primeiro nível de treinador mas neste momento estou concentrado em ser o melhor marcador do campeonato, agora já não tenho o Nuno Gomes e o Jardel a “chatearem-me”, depois vou pensar nisso.
Haha mesmo do meu pai
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